Na última quarta-feira, 15 de agosto, o operário Eduardo Leite, de 24 anos, teve o crânio perfurado por um vergalhão de dois metros de comprimento.

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O acidente aconteceu na obra em que trabalhava, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O objeto caiu do quinto andar, de uma altura de 15 metros, entrou pelo alto da cabeça do rapaz e atravessou a região entre os olhos.

Eduardo passou por uma cirurgia de 6 horas para retirar o vergalhão e já lembrou como foi o acidente. “Eu lembro de ter amarrado o ferro e ter dado o sinal para o rapaz puxar o ferro lá de cima. Aí o rapaz puxou o ferro, aí quando ele puxou o ferro cheguei um pouco para o lado, o ferro foi, escapuliu, e caiu na minha cabeça”, disse ele.

Um centímetro de diferença poderia paralisar o lado esquerdo do corpo do operário. “É como se o anjo da guarda dele tivesse de plantão naquele momento. Então, foi milimetricamente projetado para não passar por nenhuma área vital ou de função bem definida”, explica o chefe do Setor de Neurocirurgia do Hospital Miguel Couto, Ruy Monteiro.

Se tudo continuar correndo bem, Eduardo pode receber alta em 10 dias. O médico explica que as sequelas que o operário pode apresentar são mudanças de humor, alterações depressivas, dificuldade de planejar o futuro, e dificuldade de relacionamento com família e amigos.

Dona Maria Duarte, mãe de Eduardo, não perde o horário de visita a agradece a Deus pela vida do filho. “Ele está muito bem, muito bem. Está comendo, feijão, arroz. Não tem febre. Está bem, graças a Deus, está bem o meu filho. Deus foi muito bom na vida dele e os médicos, uma benção. Uma benção!”, agradece.

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