Ainda segundo o colunista, Marcelo Tas, âncora do programa, ainda se mostra surpreso com tudo.
“Fiquei procurando aqui, acredite, uma razão para isso e não encontrei. Sempre tivemos uma excelente relação com a Câmara, ao contrário do Senado. Temos vários deputados que colaboram com as nossas reportagens mesmo sendo constantemente criticados, como é do feitio do programa. A discussão se o CQC deve ou não fazer a cobertura do Congresso me remete ao início da minha vida profissional, início dos anos 80, onde eu fazia exatamente este tipo de cobertura, misturando humor e jornalismo, na pele do repórter Ernesto Varela, quando ainda vivíamos os resquícios da Ditadura, é importante lembrar. Não podemos agora, em plena vigência do regime democrático, retroceder neste quesito”, disse Tas.
O apresentador está confiante num desfecho positivo para o caso.
“Prefiro confiar na sensibilidade da Mesa Diretora e dos deputados que sabem que uma grande parcela de brasileiros, especialmente jovens eleitores, foram despertados para a discussão política acompanhando o CQC. Creio que todos nós que lutamos, conquistamos e prezamos pela liberdade de imprensa não podemos nos conformar com qualquer tipo de restrição ao trabalho da equipe do CQC ou qualquer um que vise divulgar o que acontece na Casa do Povo. Estive essa semana em Washington, onde visitei o Museu do Jornalismo, o Newseum. Lá encontrei, uma definição de jornalismo quero compartilhar com você: ‘Notícia é o que alguém, em algum lugar, quer evitar que seja publicada – Lord Northcliffe, publisher inglês do início do século 20′”, finaliza.
O fuxico Gospel