A argentina Edith Casas, de 22 anos, se casou nesta quinta-feira (14) com Victor Cingolani, condenado a 13 anos de prisão pelo assassinato de sua irmã gêmea em 2010 com tiros no peito. A cerimônia foi marcada por protestos e insultos de manifestantes que estavam do lado de fora do cartório de registro civil de Pico Truncado, sul do país, segundo informações do jornal El Clarín.

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Cingolani chegou ao cartório algemado e acompanhado por policiais. O casamento só foi possível mediante autorização judicial. Em dezembro, a mãe das jovens, Marcelina Orellana, entrou com uma ação na Justiça alegando insanidade de Edith por querer se casar com o assassino de Johana, sua irmã gêmea.
O processo conseguiu adiar a cerimônia, antes prevista para dezembro, mas a Justiça decidiu em janeiro que Edith não tinha transtornos mentais que impedissem o casamento.
Cingolani e Johana eram namorados, mas na época do crime estavam separados, e a gêmea vivia com Marcos Díaz, também acusado de ser o autor do homicídio.