O vice venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou nesta quinta-feira que o corpo do presidente Hugo Chávez será embalsamado e permanecerá em exposição, em uma urna de vidro, por mais sete dias. Depois, diz Maduro, o corpo ficará “eternamente” exposto, “como os de Lênin e Mao Tsé-tung”, no futuro Museu da Revolução, em Caracas.

O museu será criado em um quartel no emblemático bairro do 23 de Enero, local onde Chávez organizou sua intentona golpista, em 1992, e um dos principais bastiões chavistas da capital venezuelana.
Maduro afirmou ainda que o museu será o “primeiro local de repouso” do corpo e que, depois, serão tomadas medidas “que o povo pediu”, em provável referência à transferência futura de Chávez ao Panteão Nacional.
Os detalhes do eventual enterro, portanto, ainda não estão claros.
Desde a manhã desta quinta, milhares de pessoas enfrentam filas quilométricas, com duração de até dez horas, para poder ver o corpo do mandatário por alguns segundos.
Os restos mortais do presidente chegaram à capela da Academia Militar na noite de quarta (6) e, desde então, formaram-se longas filas de aliados para se despedir do mandatário, muitos deles de vermelho (cor símbolo do chavismo) ou com fotos e bonecos de Chávez.
Nesta sexta-feira (8) será realizada uma cerimônia fúnebre com a presença de diversas autoridades. A presidente Dilma Rousseff já chegou a Caracas. Ao todo, mais 21 chefes de Estado confirmaram presença, incluindo o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
A Venezuela decretou luto oficial de sete dias. Outros 11 países também determinaram luto, que variou de um a sete dias –Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Cuba, Equador, Haiti, Irã, Nicarágua, República Dominicana e Uruguai.

 

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