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terça-feira, abril 16, 2024

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‘Morreu por causa de um celular’, diz irmão do pastor morto em padaria


 Foi enterrado na tarde desta quarta-feira (13) no Cemitério Bom Pastor em Ribeirão Preto (SP) o corpo do pastor evangélico de 45 anos, morto durante um assalto a uma padaria na noite de terça-feira (12) no bairro Campos Elíseos. O irmão da vítima, Walace Reyde Júnior, mostrou revolta com o assassinato. “Meu irmão se foi por causa de um celular. É muito pouco para uma vida”, disse.

As imagens das câmeras de segurança do estabelecimento que mostram o assalto seguido do homicídio foram entregues à Polícia Civil para auxiliar na identificação dos suspeitos. Até o momento, nenhum dos dois envolvidos no caso foi preso.

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Tiros na padaria
O pastor Newton Cesar Reyde foi morto com dois tiros na noite de terça-feira dentro da padaria que fica na Rua Marquês de Pombal. Dois homens, um deles armado com um revólver, renderam um segurança, clientes e um dos donos da loja. As imagens registradas pelo circuito interno de câmeras mostram a dupla em ação, enquanto Newton está no balcão ao telefone à espera do pedido.

De acordo com o comerciante Pedro Ribeiro de Araújo, após pegarem o dinheiro do caixa, um dos rapazes viu que Newton falava ao celular. “Um dos ladrões tomou o celular do rapaz pelas costas. A vítima não se deu conta de que estava acontecendo um assalto. Infelizmente, ele veio inocentemente em direção à entrada da padaria porque ele entendeu que era simplesmente o furto do celular dele.”

O suspeito armado atirou duas vezes a queima roupa contra o pastor, que não pode se defender. Ele chegou a ser socorrido e levado à Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos. Walace desconfia que o suspeito tomou o celular do irmão porque achou que ele estava avisando a polícia sobre o assalto.
Segundo outro irmão da vítima, a filha mais velha de Newton estava do lado de fora esperando o pai. “É uma violência descabida. Você sai de casa, mas não sabe mais se vai voltar”, diz José Carlos Alberto Reyde.

O crime deixou a família estarrecida. “Fica uma sensação de revolta e de impotência. A vida não está valendo mais nada. Hoje você tem que sair de casa e falar para a família ‘fiquem com Deus, não sei se o pai volta’. A gente tem que tomar essa atitude agora. Nós somos reféns da situação de calamidade na segurança”, afirma.

Investigação
O delegado Paulo Henrique Martins, responsável pela investigação, afirmou que as imagens apresentadas à polícia são muito nítidas e pediu a ajuda da população na identificação dos suspeitos. “Temos equipes atrás de alguns suspeitos, mas os moradores também podem contribuir com pistas que nos levem até a dupla.

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