A Justiça de Alagoas determinou o afastamento da mesa diretora da Assembleia Legislativa.
Denúncia
No dia 25 de junho deste ano, o deputado João Henrique Caldas (PTN) convocou uma coletiva de imprensa e apresentou documentos que indicam irregularidades na movimentação bancária da Assembleia Legislativa. Segundo ele, foram R$ 4,7 milhões sacados sem justificativa no ano de 2011.
O deputado explicou que havia requerido, em 2011, os dados das movimentações financeiras da ALE à Mesa Diretora e, posteriormente, para a Caixa Econômica Federal, mas não obteve retorno. No entanto, seus pedidos feitos à Caixa só foram atendidos em junho deste ano, após decisões favoráveis do juiz da 6ª Vara Federal, Marcelo Gonçalves, e do procurador do Ministério Público Federal (MPF), Marcelo Toledo Silva.
No último dia 15 de agosto, o procurador-geral Sérgio Jucá instaurou um inquérito civil para investigar o conteúdo da representação enviada ao MP pelo parlamentar, que denuncia irregularidades na movimentação bancária da ALE.
No dia 29 deste mês, uma reportagem no programa Fantástico, da Rede Globo, denunciou que servidores da ALE receberam o Bolsa-Família, benefício do governo federal para pessoas pobres com renda de até R$ 70 por mês. Um dia depois, uma funcionária pública que havia sido citada na reportagem foi exonerada.