Verônica Brendler, famosa por ser o nome mais lembrado quando o assunto é “Cinema Cristão” no Brasil, se envolveu em um escândalo que pode abalar de forma singular, sua carreira.

Além de cineasta, Verônica também se apresenta como; Produtora Cultural, Jornalista e Diretora do Festival de Cinema FICC.

Brendler foi citada no processo que consta na 46ª Vara cível do Rio de Janeiro, de número 0256506-14.2017.8.19.0001, em que os empresários Marcus Vinícius Roseira e Marcelo Antônio Soares dos Reis, pedem indenização por danos morais e materiais.

Vinicius Roseira conversou com exclusividade com a equipe do O Fuxico Gospel, e contou detalhes do que havia ocorrido.

Segundo Vinicius, tudo começou quando ha quatro meses, Verônica Brendler teria lhe feito um convite peculiar.
Ela “convidou” Roseira, que também é cantor gospel, para participar da cerimônia do Festival de Cinema, evento promovido por ela.

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A proposta era pra que ele fosse uma das pessoas que entregariam as estatuetas, ou até mesmo, para ser o interprete oficial do festival.

No entanto, ele e o sócio teriam que pagar a quantia de R$20 mil reais, para poder participar.

Visionário e empreendedor, Vinicius e o sócio Marcelo, acabaram fazendo uma proposta comercial a Brendler, que acabou gerando uma parceria.
Ao saber que Verônica tinha mais de 500 filmes a sua disposição, foi proposto a distribuição desse material gratuitamente em diversas igrejas espalhadas pelo país, tudo gerenciado pela empresa mantida pelos empresários.

Isso daria ainda mais força ao festival de cinema, que se expandiria para todo o país, através das igrejas.

Segundo Roseira, Brendler ficou muito animada com a ideia, e aceitou a proposta, com a condição de se tornar sócia majoritária na empresa de Vinicius e Marcelo.

Ela ficaria com cerca de 34% e os dois, com 33% cada. Tudo isso está documentado, segundo Roseira.

Como funcionaria

Segundo Vinícius, a empresa procuraria igrejas que possuem telões, e iriam sugerir aos Pastores e Padres, que permitissem a exibição desses filmes, o que geraria uma grande seção de cinema cristão na cidade do Rio de Janeiro.

A estratégia comercialmente seria simples: Uma vez que as igrejas aceitassem ter um filme em 15×15 dias gratuitamente em suas salas, eles pediriam apenas que os permitissem ter a logomarca  dos patrocinadores nos filmes.

Exemplo: assim que o filme começasse, a logomarca do patrocinador seria exibida.
Isso geraria uma ótima receita para a empresa, que poderia ter um lucro monumental, e o que é mais importante, tudo dentro da lei, seguindo todas as regras.

Entrando na empresa

Depois de ouvir as estratégias de negócios de Vinicius Roseira e seu sócio, Verônica Brendler teria ficado tão vislumbrada com as ideias, que passou a insistir com frequência, que o nome dela fosse inserido na empresa rapidamente.

Foi solicitado ao contador que inserisse a cineasta como sócia da empresa, e enquanto a papelada não ficava pronta, as reuniões começaram a se intensificar.

Tudo caminhava bem, o clima era de total expectativa para o negócio que acabara de nascer, e muito provavelmente, seria extremamente lucrativo.

Pontapé inicial

Depois de várias reuniões, as coisas começaram de fato a sair do papel.
A essa altura, Brendler se referia a Roseira e ao sócio, como seus “Sócio-diretores”, e as parcerias começaram a surgir.

Alianças políticas começaram a se firmar, e tudo isso antes mesmo da papelada sobre a sociedade ter ficado pronta.

Começaram a desenvolver comerciais e material de mídia, tudo o que seria usado no projeto.

O golpe

Quando finalmente o documento do contador ficou pronto, segundo Vinicius Roseira, Verônica Brendler simplesmente disse que não assinaria mais.

Ela teria começado evitar atender os telefonemas e responder mensagens e e-mail-s.

Apesar de se negar a continuar na empresa, conforme combinado, Brendler estaria usando todas as estratégias criadas por Roseira e seu sócio.

Ela também estaria se beneficiando de contatos importantes e patrocinadores, que foram conseguidos por Roseira.

“Vejam que a todo instantes, fomos convidados por ela e usados para que mostrássemos as ideias do cronograma do festival e para captar recursos, envolvendo a mim e amigos que busquei em prol do festival. Até mesmo vocês, se olhar a ultima matéria que falamos, te solicito tal possibilidade de pauta ao Festival dela”. Acrescentou Vinícius Roseira.

Sobre as acusações, enviamos vários e-mails a Verônica Brendler, mas não obtivemos nenhuma resposta.
Vamos acompanhar o desenrolar do caso.