O congresso Gideões Missionários da Última Hora, está acontecendo na pacata cidade Camboriú em Santa Catarina. Apesar das polêmicas que cercaram a instituição nos meses que antecederam a 36ª  edição do que já foi um respeitado congresso de missões, Gideões claramente definha com seu presidente.

Reuel Bernardino, se utilizando de medicamentos para se manter em alerta, procura a todo instante passar a imagem de que tudo vai bem; Ele brinca e força alguns sorrisos, ao mesmo tempo em que aguarda ansioso pelo fim dos longos dias de congresso, para poder então embarcar em seu dias de férias nos Estados Unidos.

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Apesar de a prefeitura de Camboriú ter autorizado o repasse de até R$300 mil reais para o congresso, esse valor não será suficiente para retirar a instituição do buraco em que se meteu. Dividas gigantes forçaram demissões em massa, e os poucos funcionários que restaram estão sobrevivendo com ”Vales”.

Para passar a imagem de que a instituição é séria e que tem o apoio das grandes lideranças, no próximo domingo o presidenciável Jair Bolsonaro estará por lá. Bolsonaro obviamente não irá pregar, estará apenas cumprindo sua parte no acordo que aparentemente tem com Reuel, afinal, o próprio presidente do Gideões garantiu 46 mil votos para o candidato à presidência.

Se antes era interessante pagar até R$30 mil para pregar no Gideões, hoje é melhor cobrar para pregar lá, ou até mesmo recusar o convite. Vários pastores recusaram o convite de Reuel esse ano, e isso fez com que a lista fosse inflada de nomes ”Anônimos”.

Mais uma vez a esposa do pastor Cesino Bernardino foi desprezada no congresso que o seu marido idealizou a mais de trinta anos. Já longe de Santa Catarina e das tenebrosas garras de Reuel e sua esposa, a ”Irmã Elba” parece ter escolhido o exílio à viver perto do enteado, a saber, Reuel Bernardino.

As 1178 famílias que integram os números mágicos do Gideões, continuam anônimas. Vale lembrar que esse número é tão fantasioso, que vem sendo usado pela instituição a vários anos. Mesmo depois da morte do pastor Cesino e com tantas demissões de funcionários e missionários, eles ainda continuam com o mesmo número de famílias que seriam sustentadas por eles.

Na edição deste ano, muita gente compareceu, mas se estima que o público será a metade do que compareceu no ano passado. As caravanas que cortavam o país para chegar á Camboriú nessa época, tiveram uma enorme redução.

Os apelos enjoativos por ofertas, estão ainda mais chatos e insistentes, já que as pessoas estão contribuindo cada vez menos.