O presidente Jair Bolsonaro (PSL) questionou nesta sexta-feira, 31 de maio, se não está na hora de o STF ter um ministro, entre seus 11 integrantes, um que professe a fé evangélica.

Bolsonaro fez críticas à atuação da Corte por considerar que os ministros estão legislando, uma função que compete ao Poder Legislativo. O comentário se deu porque o STF decidiu equiparar homofobia a crime de racismo.

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De acordo com informações do G1, em seguida Bolsonaro questionou se “existe algum, entre os 11 ministros do Supremo, evangélico, cristão assumido?”.

“Não me venha a imprensa dizer que eu quero misturar a Justiça com religião. Todos nós temos uma religião ou não temos. E respeitamos, um tem que respeitar o outro. Será que não está na hora de termos um ministro no Supremo Tribunal Federal evangélico?”, reiterou o presidente, que foi aplaudido pelos fiéis presentes.

Ao longo de seu mandato, Bolsonaro deverá indicar dois integrantes ao STF, já que os ministros Celso de Mello e Marco Aurélio Mello deverão se aposentar compulsoriamente ao completarem 75 anos, como prevê a legislação em vigor.

O STF formou maioria para enquadrar crimes de preconceito contra homossexuais e transexuais de maneira equivalente ao racismo. Na ocasião, chegou a seis o número de ministros da que votaram nesse sentido. Ainda restam cinco votos, e o julgamento deve ser retomado na próxima quarta-feira, 05 de junho.

As ações analisadas pelo STF pedem a criminalização de todas as formas de ofensas, individuais e coletivas, homicídios, agressões e discriminações motivadas pela orientação sexual e identidade de gênero, real ou suposta, da vítima. Os ministros que já votaram de acordo com o pedido são: Celso de Mello, Edson Fachi, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux.

Michelle Bolsonaro participa de projeto inclusivo e evangélicos adoram

A primeira-dama Michelle Bolsonaro participou de um culto especial na Igreja Batista Atitude. O templo fica localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ). O evento comemorava o segundo ano do projeto Mincluir, que é ligado aos deficientes auditivos.

Anteriormente, durante a campanha eleitoral em 2018, Michelle Bolsonaro se tornou conhecida nacionalmente pela inclusão. A primeira-dama sempre demonstrou seu lado social, mostrando que daria apoio aos projetos inclusivos. Uma prova disso eram suas interpretações em LIBRAS nos vídeos de campanha de seu marido, Jair Bolsonaro (PSL).

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De acordo com o jornal Extra, Michelle Bolsonaro compareceu ao culto e interpretou uma das músicas durante o evento. Em dado momento, a primeira-dama teria se emocionado com a consagração de um amigo da igreja.

Através do seu perfil Instagram, Michelle comentou sobre a matéria do Jornal Extra a respeito do evento na Minincluir.  Na publicação afirmaram que ela deixou de passar o Dia das Mães com a sua mãe para passar na igreja. Entretanto, não foi bem assim que aconteceu.

“Só esqueceram de colocar que o aniversário do meu Ministério Incluir foi no sábado, e que no domingo, Dia das Mães, eu estava em Brasília com a minha família. Eita povo chato”, disse ela visivelmente chateada com a situação”, concluiu.