O chefe supremo da Igreja Católica Papa Francisco, está enfrentando uma guerra dentro do conclave ministerial. Segundo um grupo de sacerdotes e teólogos o papa vem cometendo “heresia”.
Os sacerdotes escreveram uma carta aberta ao Colégio dos Bispos da Igreja Católica contendo uma das mais graves acusações que podem ser feitas a um clérigo.
Diante disso, uma carta foi publicada na última terça-feira (30), ao site LifeSiteNews, que comumente tece críticas ao papa. Portanto, os 19 signatários alegam que o conjunto dos bispos deve investigar Francisco pelo “delito canônico da heresia”. E sob o mesmo ponto de vista pregam que outros sacerdotes critiquem o Papa publicamente.
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O líder supremo católico não está agradando os tradicionalistas (ou ultraconservadores) católicos. Em suma, todos estão insatisfeitos com declarações do papa em questões como sexualidade – e os apoiadores do atual papado.
Quais os motivos que levaram a esta acusação?
Portanto, os motivos da “heresia”, segundo os signatários, é que o papa teria suavizado posições que, na opinião deles, vão contra os mandamentos da igreja em diferentes assuntos.
Dessa maneira os acusadores afirmam que Francisco não tem se oposto veementemente o bastante ao aborto, e tem dado sinais de abertura do Vaticano a homossexuais e divorciados.
Consequentemente eles também afirmam que Francisco tem se aproximado de protestantes e muçulmanos.
Em 2015, o Papa organizou uma conferência no Vaticano onde tentou relaxar as regras que impedem divorciados e pessoas em um segundo casamento de receber a Comunhão. Portanto a igreja considera o casamento indissolúvel e o novo casamento, um adultério.
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Em conclusão parte significativa da carta se concentra em críticas a um documento papal do ano seguinte. O Amoris Laetitia (A Alegria do Amor, em tradução livre).
Em síntese nesse documento, Francisco fala em tornar a igreja mais inclusiva e menos disposta a julgamento de seus 1,3 bilhão de fiéis.