No último dia 04, em Salvador – BA aconteceu uma cerimônia homoafetiva que foi celebrado pelo pastor Reuel Albuquerque da Silva. O fato repercutiu bastante nas redes sociais e acabou gerando uma grande polêmica.
Reuel, é membro da Igreja Batista Nazareth e ordenado ao ministério durante sete anos. Com a inclusão de muitos padrões nas igrejas, o pastor também trouxe para sua denominação um pouco da teologia inclusiva.
+Luma Elpídio faz declaração inusitada para o namorado e surpreende fãs
Este assunto portanto, tem repercutido bastante e por isso tem ganhado as primeiras páginas dos noticiários. Vale ressaltar que, essa não é a primeira celebração do pastor.
Em 2017, Reuel celebrou um casamento igual a este, a celebração aconteceu em Vitória da Conquista. De acordo com informações, o pastor disse que da parte dos evangélicos conservadores há sempre uma resistência em aceitar isso.
“Não os represento. Represento o Evangelho, as boas novas”, declarou.
A disposição em celebrar cerimônias similares a esta, é vista pelo pastor como influência para a aceitação dessas pessoas.
Sobre o relacionamento entre o casal
Sobre o casal, apenas um se denomina como evangélico. William Veloso, 33 anos, disse que já é convertido há 11 anos, passou toda sua infância na igreja católica.
“Fui nascido e criado no berço católico, mas com 22 anos de idade resolvi mudar. Senti a presença de Deus na minha vida de uma maneira que nunca havia sentido igual. Em 2008 conheci a Igreja Batista Sinai, localizado no bairro do Barbalho. Foi lá, quando senti Deus tocando em minha vida, transformando o meu ser espiritual”, falou William.
Ele disse que por não ser aceito na congregação de origem e ser muito pressionado, decidiu se afastar dessa igreja por se sentir incomodado. Isso aconteceu quando na Sinai queriam obrigar ele a casar com uma mulher.
+Carlinhos Maia evangélico? Qual será sua denominação?
Visitando várias igrejas, William conheceu o pastor Reuel que desde então tem sido o mentor do casal. O casal foi bem recebido pelo pastor com um almoço, e ao passar do tempo marcaram o casamento.
Por outro lado Fagner, se denomina como católico, mas com a proposta do casamento ser celebrado por um pastor, afirmou e disse não ter problemas.
“Quero que nossa união seja motivo de exemplo e incentivo para muitos. Somos felizes, temos nosso família e certamente vamos enfrentar muitos desafios, mas teremos coragem para seguir de cabeça erguida e demonstrando que o amor é a coisas mais linda e importante da vida”, concluiu Fagner.
