A cantora gospel e deputada federal Flordelis, está cada vez mais envolvida no assassinato do esposo Anderson do Carmo. As novas informações obtidas pela polícia coloca Flordelis em um situação delicada.
A irmã do pastor Anderson, assassinado na madrugada do último dia 16, revelou à Polícia Civil que viu o celular do irmão na casa onde ele morava com a esposa logo após o crime.
Michele do Carmo de Souza prestou depoimento na última quarta-feira (24), na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, durante quatro horas. O celular do pastor Anderson ainda não foi localizado pela polícia, o aparelho é uma peça importante para desvendar o crime.
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Nos próximos dias, a pedido do Ministério Público estadual do Rio, o Supremo Tribunal Federal (STF), vai decidir se parte da investigação que tenha relação com Flordelis, que é deputada federal, permanece com a Polícia Civil do Rio.
Logo após o assassinato Michele esteve na casa de Flordelis em Pendotiba, Niterói. Portanto, a polícia já sabe que o telefone da vítima foi usado horas após o assassinato do pastor. Uma pessoa que se identificou como filho de Anderson enviou mensagens em grupos do WhatsApp do pastor confirmando a sua morte.
A DH investiga uma denúncia de que dois dias após o crime uma das netas de Flordelis jogou um aparelho celular na mar.
O filho biológico da cantora Flávio dos santos de Souza, confessou o crime, e está preso. Entretanto, o seu celular dele também não foi localizado pela polícia.
O advogado contratado pela irmã do pastor afirmou que vinha causando estranheza a falta de colaboração de Flordelis e dos filhos para elucidar o crime.
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“Não há uma participação efetiva deles para o esclarecimento sobre o que aconteceu. Há pontos que precisam se explicados, como o sumiço do celular do Anderson. Há informações de que o aparelho teria sido entregue a Flordelis e depois repassado para alguém”, disse o advogado da família do pastor em entrevista.
Na última semana, o MP estadual do Rio requisitou o desmembramento do inquérito da morte de Anderson em relação a partes da investigação que têm relação com Flordelis. O pedido foi aceito pela 3ª Vara Criminal de Niterói.
Na última sexta-feira (28), o MP encaminhou ao STF cópia das partes do inquérito que tenham conexão com a deputada, solicitando que o tribunal defina de quem é a competência para a investigação.