Desde que a polícia divulgou que os filhos de Flordelis teriam participação no crime que tirou a vida do pastor Anderson do Carmo, no dia 16 de junho, amigos e líderes religiosos, antes aliados, começaram a retirar o apoio que haviam declarado a cantora.

O primeiro deles, foi o bispo Samuel Ferreira, que havia publicado uma nota de pesar ao saber da morte do pastor. Mas conforme as investigações foram avançando, ele imediatamente removeu a nota de suas redes sociais. Quem também decidiu retirar o apoio que estava dando a Flordelis, foi a gravadora MK. Desde a manhã do crime, não se publica absolutamente nada relacionado a carreira da artista, nas redes sociais oficiais da gravadora.

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Até mesmo o site de notícias criado pela gravadora para promover os artistas, passou a adotar uma linha essencialmente jornalística, em relação ao caso. O mesmo site de notícias havia publicado, quando da morte do pastor Anderson, que ele avisa sido morto em uma tentativa de assalto, mesmo tendo, na mesma matéria, escrito que ele foi alvejado por 16 disparos.

Qualquer jornalista sabe que o modus operandi de um assalto frustrado, ou até mesmo de um latrocínio, não termina com 16 disparos. Só mais tarde a pericia descobriu que foram encontradas cerca de 30 perfurações no corpo do pastor.

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Ainda assim, o site da MK tentava blindar a família e evitar uma repercussão negativa sobre a biografia de Flordelis, que era aquela altura, um projeto político bem sucedido de Arolde de Oliveira, dono da MK e padrinho de Flor na política.

Quase dois meses após o crime bárbaro, o que se vê é um silêncio a respeito da “dor e sofrimento” da artista. Ninguém publica mensagens de apoio. Ninguém comenta nada ou até mesmo, ninguém lhe faz uma visita.

Será o fim?

E se no fim, ela for inocente?

Vale mesmo apena abandonar a deputada federal antes do trânsito em julgado?