O pastor Samuel Gonçalves, presidente da Igreja Assembleia de Deus Ministério de Madureira, na cidade de Cabo Frio (RJ), publicou um desabafo em suas redes sociais, que está repercutindo na web.
O líder religioso atacou duramente o que chamou de “banalização do evangelho”, e se posicionou contra pessoas que vivem praticando atos pecaminosos, e se dizem cristãos amantes da bíblia.
Leia a publicação na íntegra:
“Não há dúvidas que vivemos os tempos trabalhosos, conforme alerta a Palavra de Deus (2 Timóteo 3.1). Tempos em que o Evangelho é banalizado e o pecado relativizado em favor de um cristianismo falso, cujo propósito é conceder status.
Um cristianismo que não conduz mais pecadores ao arrependimento, ao abandono das velhas práticas através do novo nascimento, mas os acolhe de forma leviana, permitindo que qualquer pessoa se declare como “evangélico” e “seguidor de Cristo”.
Jogadores de futebol com uma vida de lascívia, fornicação e adultério, mas que ostentam o status de cristãos.
Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais que afirmam gostar da Bíblia, mas que negam seus ensinamentos.
Pessoas que afirmam servir a Deus, mas que vivem totalmente entregues ao pecado e cada vez mais distantes da santificação, requisito indispensável para vermos a Ele. “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”, diz Hebreus 12.14.
Não estou afirmando que os pecadores são rejeitados pelo Senhor ou não podem ser alcançado pela graça Divina. Por favor, não coloquem palavras em minha boca! O que estou afirmando, é que as pessoas pensam que podem seguir a Deus sem produzir frutos de arrependimento.
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Santidade é um mandamento. “Porque está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (I Pedro 1. 16). E o Evangelho é único, caminho estreito, porta apertada, caminho de santidade. Não adianta gostar da Bíblia e não viver a Bíblia.
Como disse John Stott: “A tolerância em relação ao pecado não é uma virtude. Deus continua dizendo a seu povo para se santificar”.
Cantores, homossexuais, influenciadores e todo o tipo de pessoa, dizendo que leem e seguem a Bíblia, mas que querem manter o mesmo padrão de vida de antes de conhecerem o Evangelho.
O fato de Deus amar o pecador, como de fato ama, não abole a verdade de o Todo Poderoso não tem nenhuma tolerância com o pecado, tão pouco faz vista grossa com aqueles que vivem uma vida pecaminosa.
Jesus Cristo nos ensina a buscarmos um novo nascimento, o que significa dizer que devemos abandonar as práticas do mundo, os desejos da carne. Devemos confessar ao Senhor como nosso salvador e passar a viver uma vida de arrependimento.
Por conta deste cristianismo de polido, que tolera o pecado e acolhe práticas condenadas pela Bíblia, vemos muitos líderes se perdendo da verdadeira pregação da Palavra de Deus. Vivemos tempos em que há uma grande falta de líderes que preguem o verdadeiro Evangelho de arrependimento.
Billy Graham disse que “nós somos as Bíblias que o mundo está lendo… Nós somos os sermões que o mundo está prestando atenção”. Que tipo de sermão estamos transmitindo quando vivemos mergulhados em luxurias, mentiras, falsidades, pecados?
Deveríamos nos conscientizar que ao decidirmos apoiar o uso da nossa fé por pessoas que não a resguardam, estamos desvalorizando a imagem do cristão genuíno, que segue e guarda a Palavra de Deus.
Portanto, devemos voltar a usar nossos púlpitos para pregar o verdadeiro Evangelho, que apresenta a cruz como algo que precisa ser tomado, não relativizado.
Que mostra o pecado como uma prática condenável e orienta os pecadores a mudarem de vida.”