A cada dia o cerco se fecha e a deputada e cantora gospel Flordelis se vê acuada a fatos e provas que contradizem os seus argumentos.
Flordelis disse em depoimento à polícia que não viu o celular do pastor Anderson do Carmo após o assassinato, e também não sabia do paradeiro do mesmo.
Além do telefone do pastor, o celular do seu filho biológico Flávio dos Santos Rodrigues, assassino confesso do pastor, também nunca apareceu.
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No depoimento do filho adotivo do casal, Wagner Andrade Pimenta, pastor e vereador de São Gonçalo, que é conhecido como Misael, o paradeiro do celular enfim foi revelado.
Misael contou à polícia no dia 24 de junho, que esteve com a mãe três dias antes, e durante uma reunião no quarto de Flordelis, ela escreveu em um caderno a confissão de que tinha dado um sumiço no celular de Anderson; “Nós quebramos o celular do Niel e jogamos na ponte Rio-Niterói”. Niel era o apelido de Anderson na família.
O depoimento de Flordelis onde ela afirmou não saber onde estava o celular aconteceu no dia 24 de junho, mesmo dia em que Misael prestou depoimento. O vereador também contou aos investigadores que o caderno passou pelas mãos de Luana, sua esposa, e de Daniel dos Santos, seu irmão e filho biológico de Anderson e Flordelis.
Misael contou que teve acesso ao telefone de Anderson um dia após o crime, e o aparelho estava de posse do motorista da mãe, Marcio da Costa Paulo, conhecido como Buba. De acordo com Misael, Buda relatou que iria entregar o celular para Flordelis.
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O depoimento de Misael é idêntico ao do outro filho de Flordelis, Luan Santos, que também é pastor, e se desligou da igreja da mãe dias após o crime. Luan relatou à polícia ter visto o momento em que Buba chegou à casa de Flordelis, com o telefone na mão, para entregá-lo à deputada.
Segundo Luan, um dos filhos biológicos de Flordelis, Adriano de Souza, tomou o telefone da mão de Buba e disse que pegaria o aparelho primeiro. Em resposta ao filho, Flordelis disse para que ele apagasse “aquilo que tá lá”. A mulher de Adriano alertou a sogra de que a polícia teria como descobrir se algo fosse deletado do aparelho.
Luan afirma que Flordelis abaixou a cabeça e ficou em silêncio. Luan prestou depoimento no dia 28 de junho. Ele também disse à polícia acreditar no envolvimento da mãe no crime.
O motorista da cantora disse em depoimento no dia 28 de junho que havia ficado com o telefone de Anderson, mas não revelou o que fez com ele. Já o Adriano, filho biológico de Flordelis, informou não saber não saber a localização do celular de Anderson do Carmo
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