A Igreja Universal do Reino de Deus, liderada pelo bispo Edir Macedo, foi alvo de ataques na última quarta-feira (16). O motivo é a prisão de um pastor do próprio ministério, que foi detido em setembro na Costa do Marfim.
O pastor está preso após a polícia descobrir que ele estava por trás de ataques a IURD nas redes sociais. Ele comandava a Igreja Universal nas ilhas de São Tomé e Príncipe na África.
Depois de ser detido em 11 de setembro pela Justiça costa-marfinense, o pastor foi julgado e condenado a um ano de prisão pelos crimes de usurpação de identidade, difamação, mobilização à revolta, entre outros.
A prisão do pastor na Costa do Marfim desencadeou uma série de protestos de fieis e populares contra a igreja em São Tomé.
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Populares e fiéis culpam a igreja pela prisão do pastor Uidimilo Veloso, e querem a sua liberação. Os protestos se intensificaram, e houve ataques a todas as Igrejas Universal daquele lugar. Segundo um site local, houve a morte de um jovem menor de idade.
“Queremos o nosso pastor” e “o povo deu, o povo tirou”, gritavam os manifestantes, que queimaram viaturas e pneus e atiraram pedras contra o edifício e contra a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo e tiros para o ar.
A Universal foi chamada pela Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe e prestou todas as informações, esclarecendo que a Igreja jamais havia pedido a prisão do pastor, pois sequer sabia ser ele o autor dos crimes.
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Assista ao vídeo do bispo Bispo Gonçalves da Costa, responsável pela Universal nos países africanos de língua portuguesa.