A cantora gospel e deputada federal Flordelis, esposa do pastor Anderson do Carmo, brutalmente assassinado na madrugada de 16 de junho, está entre as pessoas que estão sendo investigadas pela polícia.
Entretanto, uma denúncia feita pela deputada será apurada pelos investigadores. A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo apura se um preso fingiu ser policial civil para extorquir dinheiro de Flordelis.
De acordo com a DH, três números que foram utilizados por um homem para entrar em contato com a parlamentar estão em nome de um detento, Jota Carvalho Junior, condenado por tráfico de drogas.
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De acordo com dados do site do Tribunal de Justiça, ele está atualmente na Penitenciária Esmeraldino Bandeira, no Complexo de Gericinó, Zona Oeste do Rio.
No dia 17 de setembro o celular da cantora foi apreendido. Nele, a polícia descobriu conversas de Flordelis com o homem pelo WhatsApp. Nos diálogos o homem afirma ser lotado na DH capital, mas cita ter um colega na unidade de Niterói.
O suposto policial diz para a deputada que tem informações sobre as investigações do assassinato do pastor Anderson, como a existência de uma testemunha-chave.
“Olha, eu estava conversando com esse colega sobre você. Até me desculpe, eu falei que você é uma deputada muito bonita. Ele falou: bonita e perigosa. Ele falou que a doutora tem uma testemunha-chave”.
Flordelis chega a perguntar quem é a pessoa mas o suposto policial não revela, apenas pede calma para cantora.
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Em outra parte da conversa o homem faz uma proposta para Flordelis, ele chega a oferecer uma “pessoa de confiança disposta a assumir o ocorrido” e tirar os filhos dela da prisão. A parlamentar não responde a proposta.
Em outro ponto das conversas encontradas no celular de Flordelis, o homem pede um nome fictício para chamar a cantora e sugere Renata, o que é aceito pela deputada. O homem também sugere Flodelis comprar um celular sem internet pois, segundo ele, é mais difícil de ser grampeado.
A assessoria de imprensa da parlamentar informou que as ligações recebidas por Flordelis foram encaminhadas para a Polícia Federal,“a quem cabe apurar os fatos relatados”. Também acrescentou que a deputada não fará nenhum comentário sobre o caso por se tratar de uma investigação que está em andamento.