A Igreja Universal do Reino de Deus, liderada pelo bispo Edir Macedo, está sendo alvo de ataques nas últimas semanas. O motivo é a prisão de um pastor do próprio ministério, que foi detido em setembro na Costa do Marfim.
O pastor Ludumilo da Costa Velosos está preso após a polícia descobrir que ele estava por trás de ataques a IURD nas redes sociais. Ele comandava a Igreja Universal nas ilhas de São Tomé e Príncipe na África.
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Após a prisão do pastor desencadeou uma inda de ataques a IURD que tomou conta do país Africano. Diante disso, a permanência da igreja na África está ameaçada.
A morte de um jovem durante o protesto
Centenas de manifestantes vandalizaram e saquearam seis dos 20 templos da Igreja Universal em São Tomé no dia 16 de outubro. Os manifestante atribuem a prisão do pastor a IURD, e exigem que a igreja negocie com as autoridades marfinenses à soltura de Veloso e seu retorno ao país natal.
Para conter os vândalos a Polícia Militar interveio, e um manifestante são-tomense de 13 anos morreu baleado. O nome do jovem não foi revelado.
De acordo com testemunhas, a situação ficou ainda mais tensa, e a igreja teve que suspender todas as reuniões do ministério.
O que o pastor denunciou ?
Os textos que foram atribuídos ao pastor acusavam a IURD de privilegiar pastores brasileiros e discriminar clérigos africanos. De acordo com os posts, a Universal impedia a maioria dos pastores africanos de se casar ou os obrigava a fazer vasectomia para que não tivessem filhos.
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O pastor Ludumilo, preso na Costa do Marfim, também acusa os líderes da Universal de se apropriar dos dízimos recebidos pela igreja, além de “humilhar, insultar, esmagar e escravizar os (pastores) africanos”.