Uma informação que circula na internet deixou a comunidade gospel perplexa. O traficante Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, apontado pela polícia como um dos chefes da maior facção criminosa do Rio de Janeiro, é o compositor oficial da cantora gospel Débora Gama.
A cantora recebe a letra das músicas através de cartas enviadas do presídio por Macinho. Débora Gama, na realidade é uma das filhas do traficante, ela é evangélica e canta desde os 6 anos de idade.
A carreira, no entanto, só começou em 2009, quando ela gravou o primeiro disco com o irmão mais velho. Há três anos Débora toca sua carreira solo de forma independente e tem como um dos seus sonhos conseguir contrato com uma gravadora.
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Apesar disso, a cantora já possui uma agenda de apresentações bem concorrida. No mês anterior foram 12 shows.
O traficante tem total influência na carreira da filha. Parte das músicas gravadas por ela são compostas pelo pai: ele envia por carta as letras para que a jovem aprenda. Nas visitas, ensina o ritmo que imaginou para a composição. Depois, a música é gravada.
“Meu pai gosta que as músicas sejam gravadas do jeito que ele pensou. Não podemos mudar nada. Se a gente chega lá (no presídio) cantando diferente, ele diz que não está bom e fica de cara amarrada”, conta, aos risos.
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O último álbum de Débora Gama foi lançado em março de 2018, e naquele mesmo ano cantou em um dos maiores eventos gospel do país, a Marcha Para Jesus em São Paulo.
Informações obtidas através do site Extra.