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sexta-feira, abril 19, 2024

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Gideões contra Gideões – O começo do fim

O Gideões Missionários da Última Hora, fundado na década de 70 pelo pastor Cesino e um grupo de pessoas dispostas a financiar o envio de famílias inteiras para o campo missionário, com o objetivo puro e simples de ampliar o trabalho de evangelização mundo à fora, esse não existe mais.

Menos de quatro décadas depois, o que resta é um grupo de homens dispostos a se degladiarem pelo poder que outrora tiveram, ao movimentar centenas de milhões de reais ao longo da existência de um projeto que surgiu com um objetivo nobre, e não conseguiu sobreviver a sua primeira geração sem que se corrompesse.

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A implosão do Gideões proporcionou o surgimento do que podemos chamar de células. Não se tratam daqueles eventos que acontecem em diversas cidades do país, e que comumente pagam ao Gideões de Camboriú uma taxa significativa para acontecer.

Essas ramificações sempre existiram, e foram consideradas uma forma de lucrar durante todo o ano. Esse tipo de evento dependia diretamente do Gideões “principal”, já que eles enviavam seus pregadores e autorizavam o uso de símbolos, como a logo oficial nos cartazes, por exemplo.

O problema é que, com a crise interna no Gideões e a morte do seu fundador, que aliás, era uma figura que representava autoridade e impunha respeito sobre todos os nomes que estavam ligados direta ou indiretamente a tudo o que o Gideões um dia representou, tal qual os grandes impérios, o Gideões Missionários da Última Hora, simplesmente CAIU.

E é exatamente ai que surgem as células que hoje causam calafrios aos remanescentes do Gideões.

São eventos capitaneados por pastores que frequentaram os bastidores do Gideões, e aprenderam como operar “a coisa”, de modo a gerar lucro exponencial.

No Pará, por exemplo, existe um evento denominado “Gideões do Pará”, que foi inclusive patenteado pelo pastor Dhymis Trovão.

Esse evento cresceu usando o mesmo modus operandi do Gideões de Camboriú, e se você olhar o cartaz da edição deste ano, vai ver que o pastor Reuel Bernardino, filho do pastor Cesino, está entre os preletores deste ano.

Esse tipo de evento que surge com o nome do Gideões, mas sem nenhuma ligação direta com eles, tem sido cada vez mais comum, e segundo informações, tem tirado o sono do pastor Hueslen Santos.

Além de vice-presidente do Gideões, Hueslen sempre agiu como uma espécie de “secretário de relações institucionais’ do Gideões, mediando conflitos e pondo as coisas em ordem.

Ele teria ligado para o pastor Dhymis Trovão, idealizador do Gideões do Pará, ameaçando processá-lo por usar o nome do Gideões em seu evento particular.

Por alguma razão, Hueslen não atende as nossas ligações, não responde e-mails ou responde ao Whatsapp, o que é uma pena.

O fato é que, o que sobrou do Gideões está lutando para sobreviver, e luta constantemente para continuar existindo.

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