A Igreja Universal do Reino de Deus está mais uma vez na mira da Justiça. A denominação de Edir Macedo foi processada por um ex-pastor que foi dispensado após sua esposa descobrir que estava grávida.
Daniel Auada de 37 anos, serviu a igreja por 14 anos, e diz não ter dúvidas de que a demissão guarda relação com a gravidez da esposa, Eliane.
O pastor conta que seis meses antes foi submetido a uma vasectomia, procedimento cirúrgico que, segundo ele, só ocorreu por pressão da igreja.
“Quando falei que ela estava grávida, começaram a nos punir. Pedi uma ajuda, disse que não tinha auxílio financeiro”, diz. Segundo Daniel, a ajuda de custo repassada pela igreja era de pouco mais de R$ 1.400.
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Na ação apresentada pelo casal de pastores, Daniel e Eliane relata ter sido “sumariamente dispensado” cerca de dois meses após a descoberta da gestação, em junho deste ano.
Eles revelaram que só tiveram três dias para deixarem o apartamento que era dividido com outros casais da igreja em Osasco SP.
“Ainda disseram para o porteiro que não era para retirarmos nada do imóvel, e os móveis e outras coisas que nós compramos ficaram lá”, diz Daniel.
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O casal informou que desde 2004 estavam na Universal. Dois anos depois, em 2006, Daniel foi consagrado pastor e atuou em diversas igrejas em São Paulo, além de viver por pouco mais de um ano como missionário na Venezuela. Eliane também trabalhava em ações da igreja, como obreira, e na promoção de eventos.