A decisão que impede fiéis de cantar em cultos tem causado muita polêmica na Califórnia EUA. O governador do estado, Gavin Newsom, do Partido Democrata, arrumou uma verdadeira guerra com algumas igrejas evangélicas.
Pelo menos três foram além e decidiram processar o parlamentar após a sua controvérsia decisão. O impasse vem desde o dia 13 de julho, quando Gavin Newsom publicou um decreto limitando a atuação de igrejas em pelo menos 30 cidades.
A medida restritiva vale somente para igrejas, pois academias, hotéis e shopping centers estão funcionando normalmente.
+ Bispa Sônia recebe alta após procedimento cirúrgico no joelho
Um dos argumentos das igrejas Calvary Chapel Ukiah, Calvary Chapel Fort Bragg e River of Life Church, todas localizadas em Oroville, é que “cantar, no entanto, só é proibido em locais de culto”. A ação tem 20 páginas e foi registrada no tribunal do distrito federal pelo Centro Americano de Direito e Justiça (ACLJ) e dois outros escritórios de advocacia.
O diretor executivo do ACLJ, Jordan Sekulow, argumentou que “proibir cantar nas igrejas da Califórnia é um abuso inconstitucional de poder”.
A justificativa para o decreto governamental que proibe a cantar durante os cultos, é o risco de transmissão do novo coronavírus.
+ Malafaia publica “vídeo bomba” e cala comunidade LGBTQI+
Para os pastores evangélicos que moveram a ação contra o governo da Califórnia, essa é uma regra “específica e discriminatória” que “tem como alvo as igrejas”, e lembram que no começo de julho, quando regras restritivas foram implementadas pelo governador, que orientava as pessoas a evitarem aglomerações, o próprio Gavin Newsom recusou impor as mesmas medidas aos manifestantes do movimento Black Lives Matter, alegando que a “liberdade de expressão” está prevista na Constituição.