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sexta-feira, abril 19, 2024

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13 mulheres acusam pastor da Igreja Getsêmani de abuso sexual

O pastor Jeremias Barroso, da Igreja Getsêmani, foi acusado por 13 mulheres de abuso sexual. O religioso é de Macapá, capital do Amapá. Através do seu advogado, o pastor negou as acusações e disse que está sendo vítima de calúnias.

De acordo com a reportagem do UOL, desde o ano passado o caso vinha sendo investigado em sigilo, após uma das vítimas compartilhar com outras mulheres da igreja o que estava acontecendo, e descobrir que outras fiéis também eram abusadas.

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No início deste ano, o caso foi remetido ao Ministério Público do estado. Nos próximos dias, o pastor deve ser denunciado à Justiça sob acusação de abuso sexual mediante fraude, com base nos relatos de duas vítimas. As outras denúncias ainda estão sendo investigadas.

“Ele me disse ‘vou fazer uma oração e você vai tocar em todos os lugares que seu ex-namorado te tocou’, exigindo que eu colocasse os dois dedos dentro da minha vagina, a outra mão na minha língua e perguntou se eu estava gostando”, relata uma jovem de 24 anos – e identidade não divulgada – no inquérito instaurado na Delegacia de Crimes Contra a Mulher (DCCM), do Macapá.

O pastor Jeremias Barroso é uma das principais lideranças religiosas do estado, sendo o fundador da Igreja Getsêmani em Macapá. O pastor ficou popular por coordenar a “Marcha para Jesus”.

Entre os relatos, uma das fiéis conta que recebeu do pastor um vídeo em que ele está se masturbando.

O pastor nega as acusações

Maurício Pereira, advogado do pastor, nega as acusações. Ele também buscou desqualificar uma das mulheres que embasam a denúncia, afirmando que ela tem “problemas psicológicos”.

Sobre o vídeo se masturbando, que uma mulher denunciante diz ter recebido de Jeremias, a defesa confirma a autenticidade do conteúdo, mas nega que tenha sido encaminhado a ela.

“O chocante vídeo, que envergonha o senhor Jeremias Barroso, sua família e a igreja que presidia, foi filmado num momento de fracasso espiritual, quando teve um relacionamento extraconjugal por meio virtual. A pessoa a quem dirigiu o referido vídeo, inclusive, testemunhará este fato”, afirma o advogado.

Ainda segundo a defesa, por causa das denúncias, o pastor Jeremias “afastou-se do Ministério Pastoral e da diretoria da igreja enquanto perdurarem as apurações; submeteu-se a um tratamento de restauração espiritual pela Aliança de Pastores; e se abstém de qualquer contato, por qualquer meio com as vítimas e testemunhas do processo”.

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