Na noite desta quinta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro desafiou a CPI da Covid a convocar o pastor Silas Malafaia para depor.
O desafio aconteceu durante a sua tradicional live de quinta-feira, depois que o presidente da CPI, senador Omar Aziz ( PSD- AM), deu uma desculpa esfarrapada para não convocar o religioso na quarta-feira (26).
“É um líder espiritual muito forte no Brasil. Tenho certeza de que o que o senador Flávio Bolsonaro falou aqui é que os conselhos que ele recebia eram conselhos espirituais para que o presidente Bolsonaro tivesse força para enfrentar os problemas. Não creio, até pelo conhecimento que tenho do pastor Silas Malafaia, que ele fizesse qualquer ingerência dentro do governo. Não acredito nisso. Tenho um respeito enorme. Um líder religioso da envergadura do pastor Silas Malafaia dificilmente pediria para nomear A ou B num cargo, indicar alguém. Não é o papel que ele faz. Nunca fez isso. Em respeito à liderança espiritual e liderança religiosa, estou indeferindo seu pedido, e não vou pautar isso, porque sei que ele é uma pessoa seguida por muita gente. E muita ente acredita em Silas Malafaia pelo que ele transmite de amor e carinho a Cristo, e isso respeitamos muito”, disse Omar.
Bolsonaro afirmou que conversa sobre tudo com o pastor, e insinuou que a CPI estava com medo de convocar o religioso.
O presidente também garantiu que Malafaia jamais seria intimidado pelo seu caráter e seu conhecimento, e destacou que o pastor tem muito o que contribuir com a comissão.
“Porque é que vocês não convocam o Malafaia? Estão com medo do Malafaia? É uma das pessoas que mais converso, agora vem com esse papinho de ‘ah, não vou convocar, porque ele é um assessor espiritual’. Ah, vá plantar batata CPI!”, disse Bolsonaro.
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