Nesta quarta-feira (23), o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) resolveu manter a decisão do juiz da 1ª Vara Criminal de Linhares, de levar George Alves a júri popular.
Em 2018, o então pastor foi acusado de estuprar, agredir e matar o enteado Kauã e o filho Joaquim, em Linhares, no Norte do Espírito Santo.
O crime bárbaro aconteceu durante a madrugada, na casa onde as crianças moravam com a mãe, Juliana Salles, e o com o pastor, que era pai de Joaquim, de 3 anos, e padrasto de Kauã, de seis.
O casal é acusado pela morte dos meninos, sendo que Juliana responde ao processo em liberdade, sob acusação de omissão.
A defesa de George Alves havia recorrido da decisão para que o ex-pastor não fosse a júri popular. Além dele, foi julgada pelos desembargadores do TJ uma apelação para que Juliana também fosse a júri popular.
Segundo a advogada da família, Lharyssa Almeida, por unanimidade, os desembargadores decidiram manter a sentença de 1ª instância.
No entanto, no caso da apelação envolvendo Juliana, a desembargadora Elizabeth Lordes, relatora do caso, pediu mais tempo para reavaliar o processo.
Até o momento, não foi marcado o dia do júri do ex-pastor. A defesa de George ainda pode recorrer da decisão.