A colunista da Folha de São Paulo, Mariliz Pereira Jorge, causou polêmica com uma publicação feita em sua conta no Twitter. Mariliz escreveu o seguinte: “O Estado é laico. Parem de falar em Jesus”.

A declaração não faz sentido, pois parece que a nobre jornalista não sabe bem a diferença entre “Estado laico” e “laicismo”.

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Diante disso, visando ajudá-la a compreender as expressões, bem como ajudar tantos outros que vociferam que o Estado brasileiro é laico, e que, portanto, não se pode falar em Deus, vamos esclarecer o tema.

Estado laico, secular ou não confessional é aquele que não adota uma religião oficial, de modo que não existe envolvimento entre os assuntos de Estado e fé.

Entretanto, o fato de o Estado não ter uma religião oficial, não o caracteriza como “Estado antirreligioso”.

Em contrapartida, o laicismo caracteriza o Estado que assume uma postura de intolerância religiosa, ou seja, a religião é vista por ele de forma negativa e pejorativa.

Nessa perspectiva, enquanto o Estado laico defende a liberdade de expressão religiosa, o Estado caracterizado pelo laicismo tenta, a todo custo, calar a boca dos religiosos, não permitindo que estes emitam opiniões.

As falas do presidente Bolsonaro, em que ele cita o nome de Deus, têm incomodado a mídia de extrema esquerda, o que levou a jornalista da Folha a fazer uma declaração tão desastrosa. O que muitos tentam imprimir no Brasil não é o Estado laico, o qual é o correto, mas sim instalar um Estado antirreligioso.