Nesta segunda-feira (12), o reverendo Amilton Gomes de Paula apresentou um atestado médico informando a “impossibilidade momentânea” de comparecer à CPI da Covid.

O depoimento do ex-militar e pastor da Igreja Batista estava previsto para ocorrer na próxima quarta-feira (14).

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O nome do reverendo foi citado pela primeira vez na CPI no dia 1º de julho, durante depoimento do policial militar Luiz Paulo Dominguetti, que se apresenta como representante da Davati Medical Supply, empresa que atuaria como intermediária na compra de vacinas.

O documento que o reverendo encaminhou à CPI informa que ele está com uma forte crise renal. O atestado médico de 15 dias conta a partir de 9 de julho. A convocação de Amilton foi aprovada na última quarta-feira (7).

Vale ressaltar que, integrantes do colegiado afirmaram que quando ligaram para convocá-lo, o reverendo deu outra explicação. Amilton disse que não poderia comparecer porque o seu advogado estaria viajando na data.

Amilton Gomes de Paula é fundador de uma entidade chamada Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), e negociava a venda da vacina AstraZeneca em nome do governo brasileiro.

Luiz Paulo Dominguetti afirmou em seu depoimento à CPI, que participou de duas reuniões no Ministério da Saúde, ambas viabilizadas pelo reverendo.

De acordo com Dominguetti, os encontros na pasta foram com Lauricio Cruz, com o tenente-coronel Marcelo Blanco, ex-assessor do Departamento de Logística, e com o coronel Elcio Franco, o então secretário-executivo da pasta.