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quinta-feira, abril 18, 2024

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Universal recebeu mais de R$ 72 milhões de ‘faraó’ das criptomoedas

Após a operação da Polícia Federal, que investiga o ramo de criptomoedas em Cabo Frio (RJ), a Igreja Universal do Reino de Deus, liderada pelo bispo Edir Macedo, entrou com uma ação judicial de produção antecipada de provas.

O objetivo deste documento é antecipar a resolução de conflitos, já que Glaidson Acácio dos Santos, dono da GAS Consultoria, foi preso na última semana por suspeita de pirâmide financeira.

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O empresário é membro de uma filial da IURD, situada em Cabo Frio, e é ex-pastor da denominação. Assim como os milhares de fiéis, Glaidson também colaborava com o sustento do templo.

De acordo com as investigações, nos últimos 14 meses, foram efetuadas transações de mais de R$ 72 milhões.

Antônio Sérgio de Moraes Pitombo, advogado da Igreja, confirmou que existe uma ação na Justiça contra Glaidson.

“Essa ação foi movida em sigilo e distribuída no sistema em sigilo. Eu não posso comentar uma medida judicial que eu mesmo pedi o sigilo. A Igreja já deu uma nota para prestar os esclarecimentos”, disse o advogado ao O Globo.

A igreja explicou que, a partir de maio de 2020, foi verificado um “expressivo aumento no volume de doações recebidas no templo de Cabo Frio, materializadas por meio de transferências bancárias realizadas por Glaidson e, também, pela empresa por ele controlada”, a GAS Consultoria.

Segundo a instituição, “embora tenha recebido referidas doações de absoluta boa-fé, com a devida contabilização da entrada dos recursos financeiros”, ela teme acabar sendo envolvida “em crimes que não praticou, pelo simples fato de ter recebido as doações”.

No documento, a Universal diz não ter nenhum conhecimento sobre a origem dos valores doados por Glaidson e pela GAS.

“Sem os documentos e informações que se encontram em posse dos Réus, restará a Universal impossibilitada de prestar esses esclarecimentos, podendo ser investigada e até sancionada, a partir da injusta vinculação a práticas duvidosas, com as quais não tem nenhuma relação, envolvimento, ou sequer conhecimento”, diz o documento.

A igreja também pede em tutela de urgência, que Glaidson apresente todos os comprovantes das transferências que foram realizadas entre maio de 2020 e julho de 2021, para que seja demonstrada a origem lícita dos valores.

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