back to top
sábado, abril 20, 2024

Top 5 da semana

Após 7 de setembro, rejeição de evangélicos a Bolsonaro aumenta, diz pastor

O desgaste da popularidade do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) no meio evangélico, que representa 26% do eleitorado brasileiro, tem aumentado nos últimos meses entre a comunidade.

De acordo com o pastor Luis Sabanay, coordenador do núcleo evangélico do PT, uma das principais causas, foi o recuo do presidente após o discurso golpista do 7 de setembro.

📱 Participe dos canais do Fuxico Gospel no WhatsApp.

“O recuo de Bolsonaro depois de 7 de setembro impactara ainda mais a opinião evangélica. Parte das narrativas evangélicas em apoio a Bolsonaro anunciava a presença da benção de um deus guerreiro, militar, corajoso. Ao contrário, esse deus acovardou-se”, disse Sabanay ao Fórum.

O pastor disse que a debandada evangélica começou já no primeiro ano do mandato de Bolsonaro, principalmente na base neopentecostal e pentecostal, que agrega assalariados que ganham entre 1 e 3 salários mínimos e vivem nas periferias urbanas e rurais do Brasil.

“São os mais impactados pelo desemprego, pandemia, a violência, fome e a miséria”, diz o pastor.

Sabanay também citou a “contraofensiva” no meio evangélico, com o surgimento de “centenas de organizações, lideranças e até mesmo denominações religiosas que vem se posicionando contrárias e críticas, no dia a dia, as posturas do atual presidente e seu governo, consideradas discrepantes à cultura evangélica como: o ódio, a mentira e a violência”.

“Recentemente, a opinião entre a boa gestão e o não golpismo, anuncia a opinião de uma fatia da classe média evangélica descontente. A política do parlamento, o centrão, onde a maioria dos parlamentares ditos evangélicos, começam a sair da base de apoio em função da mudança de opinião pública, escândalos e as tendências políticas regionais visando as eleições de 2022. O fisiologismo”, concluiu.

Relacionados

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, insira seu comentário!
Please enter your name here

popular