Uma das bandeiras que os movimentos feministas e LGBTQIA+ no Brasil estão levantando tem causado muita polêmica. Os grupos querem que a Igreja Católica adapte suas regras e mude suas estruturas para se alinhar ao pensamento progressista.

Um exemplo dessa militância é o popular grupo internacional “Maria 2.0” que está reivindicando a indicação de uma mulher ao cargo de papa, a “papisa”, autoridade máxima dentro do catolicismo.

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No Brasil, assim como em outros países, essas entidades lutam para que a Igreja Católica repense os seus ensinamentos sobre o aborto e o celibato, entre outras questões.

A Rede Nacional de Grupos Católicos LGBT, que foi fundado em 2014, é formados por católicos gays, bissexuais e transgêneros, e já conta com mais de 22 grupos espalhados pelo país.

“Grupos assim estão se fortalecendo dentro da Igreja Católica. São fiéis que se organizam para mostrar que o catecismo está errado quando diz que somos ‘intrinsecamente desordenados’”, diz Cris Serra, coordenadora do movimento.

A freira feminista Ivone Gebara é uma das pessoas que lutam para implantar o progressismo no Brasil. Para a religiosa, condenar pessoas LGBTQIA+ é um erro.

“A igreja católica possui grande parte do seu clero homossexual e deveria falar mais sobre sexualidade e afetividade”, disse a freira ao UOL.