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‘Evangélicos de esquerda’ fazem campanha contra a aprovação de André Mendonça ao STF

André Mendonça e Jair Bolsonaro (Reprodução)

Um grupo de ativistas políticos, que se identificam como “evangélicos de esquerda”, esteve com alguns senadores para pedir voto contra a aprovação do pastor André Mendonça como novo ministro do STF.

A queixa desse grupo, na verdade, mostra um certo preconceito e intolerância contra o próprio segmento evangélico e suas diferentes ramificações, como: pentecostais, neopentecostais e tradicionais.

A carta enviada aos senadores é assinada pela Frente de Evangélicos Pelo Estado de Direito, ABB (Aliança de Batistas do Brasil), Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs), Coalizão de Evangélicos Pelo Clima, Movimento Negro Evangélico, Evangélicxs pela Diversidade e Cristãos contra o Fascismo.

O grupo é contrário ao nome de André Mendonça pelo fato de ele ter sido indicado por ser “terrivelmente evangélico”, pois, segundo os ativistas, isso seria uma ameaça a princípios constitucionais, indo de encontro à laicidade do Estado.

Segundo informações da jornalista Mônica Bergamo na Folha, os ativistas de esquerda dizem que a indicação de André Mendonça ocorreu “em circunstância absolutamente estranha aos requisitos da carta constitucional, vinculada a uma particularidade do presidente da República”.

“Desde o início do processo, o chefe do Executivo estabeleceu abertamente como requisito essencial ser ‘terrivelmente evangélico’. Fato que fica comprovado pela forma como lideranças evangélicas que representam as elites político-econômicas do segmento hegemônico do evangelicalismo vêm deixando claro através de lobby direto e indireto junto ao presidente da República e aos senadores e senadoras da República”, diz a manifestação dos “evangélicos de esquerda”.

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