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Silas Malafaia é censurado no Twitter por postagens antivacina

Pastor Silas Malafaia (Reprodução)

O pastor Silas Malafaia teve que excluir ao menos 11 postagens, nas quais associava a vacinação contra a Covid-19 para crianças ao “infanticídio”, por exigência do Twitter.

Em nota, a rede social disse à Folha que solicitou ao líder religioso a remoção dos conteúdos após constatar que os tweets dele eram “gravemente nocivos” e violavam a política de informações enganosas sobre a Covid-19. Além disso, Malafaia teve suas atividades restritas por 12 horas.

No Instagram, o pastor publicou uma imagem dizendo que o Twitter derrubou as suas publicações porque ele defende Bolsonaro e critica a Rede Globo.

No YouTube, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) também publicou um vídeo no qual cita dados do Ministério da Saúde de setembro de 2021, para argumentar que é baixo o índice de mortalidade infantil por Covid-19.

“Não existe nenhum risco grave de crianças morrendo. A quem interessa isso [vacinação infantil]? Isso é infanticídio. Isso é um absurdo. Se nós tivéssemos com alto número de crianças morrendo, então seria a escolha de Sofia. Mas não tem”, afirma Malafaia no vídeo.

Em entrevista à Folha, o pastor criticou a política do Twitter em lidar com a sinalização de conteúdo falso. “‘Nêgo’ faz pressão e o Twitter tira primeiro a postagem do ar para depois te perguntar se você quer se defender. Já viu isso? Te acusam, te botam na cadeia e dizem: ‘agora você vai se defender’. É o que o Twitter faz. Tem que ser ao contrário. Isso é uma vergonha.=”, disse o pastor.

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