Nas eleições de 2018 para a Presidência da República, o presidente Jair Bolsonaro teve, à época, o apoio massivo da comunidade evangélica.
Entretanto, para as eleições de 2022, o panorama já se mostra um pouco diferente do que aconteceu no período em que Bolsonaro se tornou o presidente.
Isso ocorre porque alguns líderes religiosos estão dispostos a abrir conversa com o ex-presidente Lula (PT). O pastor José Wellington Bezerra, líder da Assembleia de Deus do Belém, por exemplo, já declarou que tem uma simpatia pelo atual presidente, mas que não pedirá votos para ele este ano. Além disso, o líder religioso disse que está aberto a diálogos com o próximo presidente eleito, mesmo se for o Lula.
Além disso, tem sido noticiado que R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, não entrou em um consenso para apoiar Bolsonaro, principalmente com os seus 5 filhos parlamentares. Além disso, Edir Macedo também informou à coordenação política da campanha de Sergio Moro que quer o conhecer.
Embora os religiosos não firmem laços com Bolsonaro, a alternativa de uma conversa com o PT já é algo mais distante para alguns deles. Na tentativa de amenizar isso, o presidente marcou uma reunião urgente com líderes religiosos de grande influência.