O alto comando da diretoria da Igreja Assembleia de Deus em Alagoas enfrenta uma crise interna provocada por divergências em relação à postura do presidente, pastor Orisvaldo Nunes, sobre o pastor Roberto, que dirige o campo do município de Arapiraca.
Parte da mesa diretora espera um pulso mais firme do líder estadual, contra o que chama de “desmandos” do pastor, que impõe medo aos membros e obreiros da igreja.
O Fuxico Gospel teve acesso ao depoimento de um ex-obreiro da denominação, que relatou:
“Cerca de 15 dirigentes nos últimos meses entregaram as congregações que dirigiam por causa de escândalos envolvendo o pastor e da pressão que ele dá. Todo mês o dirigente deve bater uma meta de dízimos e ofertas, caso o dirigente não bater a meta, ele é tirado bruscamente da igreja. Para não ser tirado e envergonhado, os dirigentes entregam a igreja.
Os que trabalham com ele na sede recebem salários insignificantes que mal dá para sobreviver, e ATRASADOS, e as carteiras não são assinadas, trabalham como clandestinos.
Enquanto isso, o filho dele recebe cerca de 5 mil reais dos cofres da igreja sem prestar nenhum serviço e nem crente da Assembleia é.
Todo dinheiro vai para mão do Pastor Roberto, que não presta contas a Maceió e nem à igreja em Arapiraca, nenhum relatório nesses 23 anos foi apresentado à igreja.”
Em outro depoimento, o ex-obreiro fala sobre o uso de arma de fogo:
“O Pr. Roberto afronta à igreja e todo ministério, causando mal testemunho em toda sociedade arapiraquense, no meio da alta sociedade, ele dá péssimo testemunho.
Anda armado com vários seguranças ilegais, que não são policiais. É colecionador de armas e munições, possivelmente ilegal. Seria caso para o Ministério Público investigar.”
Enquanto isso, aumenta a pressão sobre o silêncio de Orisvaldo.