A cúpula da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), uma das maiores instituições evangélicas do país, arquiteta uma proposta para que seus pastores orientem os fiéis contra o “comunismo” e a “nefasta influência do pensamento de esquerda”.

A proposta é resultado de uma consulta feita por presbíteros de diversos estados ao Supremo Concílio.

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No documento, há um exemplo do presbitério de Botucatu, no interior de São Paulo, que questionou se membros com “ideias francamente comunistas podem tomar parte nos trabalhos da igreja, como dirigir classe da escola dominical”.

“O Supremo Concilio resolve responder que há incompatibilidade entre o comunismo ateu e materialista, a doutrina bíblica e os símbolos de fé da IPB. Portanto, esta decisão de 1954 já afirmava a incompatibilidade entre o comunismo, e o identifica como ateu e materialista”, diz o documento.

O requerimento pede que o Supremo Concílio mostre “antagonismo de toda e qualquer visão que sejam contrárias ao evangelho”.

Para se tornar uma diretriz da Igreja, a proposta precisa de aprovação no Supremo Concílio, órgão máximo de deliberação da denominação. A deliberação do assunto está agendada para ocorrer entre os dias 24 e 31 de julho, em Cuiabá (MT).