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“Não sou candidato de uma facção religiosa”, diz Lula em entrevista à rádio evangélica

Ex-presidente Lula (Reprodução)

O ex-presidente e candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, concedeu uma entrevista, nesta quarta-feira (17), à Rádio Super, de Minas Gerais, emissora ligada à Igreja Batista da Lagoinha.

Questionado sobre o seu mau desempenho entre eleitores evangélicos, o petista disse que não é “candidato de uma facção religiosa”. O presidente Bolsonaro tem aumentado sua vantagem sobre Lula no segmento evangélico, como mostrou a pesquisa Genial/Quaest divulgada na quarta-feira.

“Eu não sou candidato de uma facção religiosa. Eu sou candidato do povo brasileiro. Eu quero tratar o evangélico igual ao católico, islâmico, judaico. Quero tratar todas as religiões, inclusive a religião de matriz africana, com o respeito que todas as religiões devem ser tratadas. Não quero uma guerra santa no país. Eu não quero estabelecer rivalidade entre as religiões”, afirmou Lula.

Chamar os evangélicos de “facção religiosa” não pegou bem para o petista. O deputado federal Sóstenes Cavalcante, presidente da Frente Parlamentar Evangélica, usou as redes sociais para criticar Lula.

“Só um recado para o candidato a presidente Corrupto: FACÇÃO é você é seu Partido das Trevas. Respeite os evangélicos! Não somos otários! Vcs não nos enganam nunca mais!”, escreveu.

O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), também respondeu. “Vai lavar a sua boca. Vocês é que são uma facção”, declarou o religioso, mostrando várias reportagens dos crimes de corrupção envolvendo integrantes do PT.

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