A Bíblia fala sobre as línguas estranhas – também conhecidas como glossolalia – em vários lugares, principalmente nos livros de Atos e 1 Coríntios do Novo Testamento.
No livro de Atos, é relatado que, no dia de Pentecostes, os apóstolos falavam em línguas estranhas e os ouvintes eram capazes de entender as mensagens, mesmo que elas fossem diferentes das que eles conheciam (Atos 2:1-13). Isso é visto como o início do dom de falar em línguas estranhas na igreja primitiva.
Em 1 Coríntios, o apóstolo Paulo escreve sobre o uso de línguas estranhas na igreja e como isso deve ser feito de forma edificante e não confusa (1 Coríntios 14:1-40). Ele ensina que o falar deve ser feito com o objetivo de edificar a igreja, e que se não houver intérprete presente, é melhor ficar em silêncio.
Em geral, a Bíblia ensina que o falar em línguas estranhas é um dom espiritual e deve ser usado de forma edificante para a igreja e para a glorificação de Deus. Alguns cristãos acreditam que as línguas estranhas ainda são um dom presente hoje, enquanto outros acreditam que esse dom foi um sinal temporário para a igreja primitiva.