O retorno da evangelista Léia Miranda à Fundação Reviver, da Igreja Pentecostal Deus é Amor (IPDA), expôs um jogo de chantagens e um intenso poder de articulação que deixou a diretoria de joelhos.
Leia foi objeto principal de uma grave denúncia, onde uma voz extremamente parecida com a dela aparecia numa conversa picante com o sumido Paulo Elias, que foi um personagem importante no projeto Águas Para o Sertão, um braço da fundação Reviver, e que agora estará novamente sob o comando de Léia.
Ela processou a IPDA, disse que tinha maçons na diretoria, criticou a própria mãe, que é presidente suprema da igreja, foi filmada em várias sessões de yoga em sua própria casa, a qual foi usada para um evento onde recebeu mais de 40 pessoas.
Até a piscina gigante que tem na casa de Léia depôs contra ela, mas nada disso foi suficiente para pará-la.
A herdeira de Davi Miranda chegou a incitar uma rebelião contra a diretoria, quando propôs uma nova eleição para a troca da diretoria, sob a alegação de que a mesma mesa diretora estava há muito tempo no poder.
Por fim, o que os membros da IPDA veem é o retorno de Léia Miranda como se sua infração fosse algo meramente trivial, e o que é pior, enquanto ela está entrando, tem alguém de relevância considerável saindo.
Estranho, não é?