Ellen G. White é uma figura que transcende o tempo. Como co-fundadora da Igreja Adventista do Sétimo Dia e autora prolífica de uma série de livros e artigos, ela deixou uma marca inegável no cristianismo. Reverenciada por muitos como uma profetisa e criticada por outros por suas crenças e práticas controversas, a figura de Ellen White não deixa ninguém indiferente. Seus ensinamentos, visões e escritos moldaram o Adventismo do Sétimo Dia de maneiras significativas, enquanto suas opiniões e interpretações religiosas continuam a suscitar debates intensos.

No decorrer deste artigo, vamos explorar dez aspectos controversos associados a Ellen White. Desde acusações de plágio até suas previsões do fim do mundo e visões sobre saúde, educação e a origem da vida, White foi uma figura complexa, cuja influência continua a ressoar através das gerações. Independentemente de onde se posiciona na discussão, é difícil negar a importância de White para a história da Igreja Adventista do Sétimo Dia e seu impacto na paisagem religiosa global.

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Veja 10 fatos sobre Ellen White que os adventistas não te contam:

Reivindicações de Profecia:

Ellen White alegou ter recebido mais de 2.000 visões e sonhos divinos ao longo de sua vida. Estas experiências, segundo ela, eram mensagens diretas de Deus. Essas reivindicações atraíram críticas de céticos e opositores, que sugeriram que as “visões” poderiam ser o resultado de alucinações ou manipulações deliberadas.

Acusações de Plágio:

Um dos temas mais polêmicos relacionados a Ellen White é a acusação de plágio. Críticos argumentam que ela copiou extensivamente de outros autores, com algumas estimativas sugerindo que até 80-90% de seus escritos podem ser derivados de outras fontes. White e seus defensores, por outro lado, alegaram que ela apenas “emprestou” as ideias de outros.

Visão da Saúde:

Ellen White defendeu uma dieta vegetariana rigorosa, abstendo-se de café e chá, e também enfatizou a importância do exercício físico regular e um sono adequado. Apesar de algumas dessas diretrizes serem agora consideradas benéficas para a saúde, na época, seus ensinamentos foram considerados excessivamente restritivos e sem base científica.

Visões do Fim do Mundo:

White previu repetidamente o fim do mundo, baseando-se em suas interpretações do livro do Apocalipse. As falhas dessas previsões geraram controvérsia e questionamento de sua legitimidade como uma profetisa.

Teologia Investigativa:

Ellen White foi uma defensora fervorosa da doutrina do juízo investigativo. Essa doutrina, que é exclusiva do adventismo, propõe que Cristo tem estado no santuário celestial desde 1844, executando um julgamento investigativo dos mortos. Esta crença tem sido motivo de controvérsia, não sendo amplamente aceita entre outros grupos cristãos.

Escravatura:

Embora Ellen White tenha condenado a escravidão, ela fez declarações sobre pessoas de origem africana que foram interpretadas como racistas. Essas declarações atraíram críticas e continuam a ser um tema de discussão até hoje.

Papel das Mulheres:

Ellen White, apesar de ser uma líder religiosa proeminente, defendia papéis tradicionais para as mulheres. Ela via as mulheres como submissas aos homens, uma posição que é criticada na sociedade moderna.

Educação:

Ellen White defendia uma educação que enfatizava o trabalho manual e a preparação para o segundo advento de Cristo. Essa abordagem desvalorizava o aprendizado acadêmico e a expansão do conhecimento, o que tem sido criticado.

Morte e Ressurreição de Cristo:

White ensinou que a morte de Cristo na cruz não garantiu a salvação de ninguém, uma visão que vai contra a doutrina cristã convencional. Ela acreditava que a salvação ainda estava sendo determinada no julgamento investigativo.

Origens da Vida: Ellen White era uma criacionista e rejeitava a teoria da evolução. Sua postura tem sido criticada por sua aparente rejeição da ciência moderna e do pensamento acadêmico.