Em um culto recente de terça-feira, os fiéis da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em São Paulo Ministério do Belém presenciaram uma situação constrangedora que expôs um conflito interno familiar e institucional. José Wellington Bezerra da Costa, 88 anos, pastor presidente da igreja, e seu filho, José Wellington Costa Junior, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), protagonizaram um confronto durante um dos cultos doutrinários.
Com a saúde debilitada, especialmente após contrair a Covid-19, o pastor José Wellington necessita de uma bengala para se locomover e, durante os cultos, realiza suas pregações sentado. Em raras ocasiões, o pastor se esforça para permanecer em pé por alguns minutos.
Naquela terça-feira, antes da pregação da palavra, o pastor sênior anunciou a venda de um terreno pertencente à igreja, num valor aproximado de R$ 5 milhões. Após a declaração, aparentemente esquecido de que ainda havia uma pregação a ser realizada, levantou a igreja para encerrar o culto.
Foi neste momento que seu filho, José Wellington Costa Junior, tomou a iniciativa e pegou um microfone, anunciando que ele mesmo faria a pregação. A reação do pai, extremamente irritado, surpreendeu os presentes. Com a bengala apontada em direção ao filho, José Wellington ordenou: “Cale a boca e sente”. O culto, então, foi encerrado abruptamente, muito antes do horário habitual e sem a tradicional pregação.
Comenta-se nos bastidores da congregação que José Wellington teme ser aposentado compulsoriamente pelo filho. O estatuto da igreja prevê que o pastor precise se afastar em caso de doença. Até o momento, não se sabe se José Wellington Costa Junior tem a intenção de fazer valer essa regra, mas as especulações crescem.
O Fuxico Gospel está acompanhando as informações sobre essa crise familiar e em breve traremos mais informações.