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“Encontrei um Deus inclusivo”, diz pastora trans que acolhe LGBTs

Pastora Jacqueline Chanel (Reprodução)

Jacqueline Chanel de 59 anos, nasceu em um lar cristão e herdou dos seus pais a fé. Desde recém-nascida, era levada pela família aos cultos na sede da Igreja do Evangelho Quadrangular, em Belém (PA).

Dos 13 aos 19 anos, morou em um quartinho nos fundos da igreja após ser abandonada pela própria mãe. A desculpa era que só a religião conseguiria “mudar o jeito afeminado” dela.

Em 1983, o pastor Rui Beckman foi morto a tiros por traficantes do bairro, em 1983, obrigando Jacqueline a se mudar para São Paulo.

Ordenada pastora, abriu a primeira igreja trans de São Paulo, que acolhe parte da população LGBTQIA+ que já passou por exclusão social.

A maioria possui um passado religioso. Por terem sofrido algum tipo de preconceito, porém, todas se afastaram das igrejas mais tradicionais que frequentavam.

Pensando nisso, há seis anos, Jacque criou o projeto Séforas. Queria ajudar transexuais e travestis a se reaproximarem da doutrina evangélica.

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