Igrejas evangélicas entram na mira da CPMI do 8 de Janeiro a pedido do PSOL
Em depoimento à PF, evangélicos presos durante os atos citaram ao menos três igrejas como financiadoras da viagem
Caio Rangel | Publicado em: 05/06/23 às 10:44h
Em depoimento à PF, evangélicos presos durante os atos citaram ao menos três igrejas como financiadoras da viagem
Caio Rangel | Publicado em: 05/06/23 às 10:44h
Os deputados, Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) e Erika Hilton (Psol-SP) apresentaram 6 requerimentos relacionados ao suposto financiamento por igrejas evangélicas de participantes dos atos do 8 de Janeiro.
Os requerimentos solicitam a convocação de evangélicos que relataram à Polícia Federal terem viajado a Brasília para os atos em ônibus contratados por igrejas.
Em depoimento à PF, evangélicos presos durante os atos citaram ao menos três igrejas como financiadoras da viagem: a Igreja Presbiteriana Renovada (MT), a Igreja Batista de Maceió (AL) e a Assembleia de Deus de Xinguara (PA).
Segundo a relatora, senadora Eliziane Gama, os financiadores dos atos de vandalismo devem ser o alvo principal no início das investigações da CPMI.
Além dos presos na operação já indiciados, um requerimento solicita a convocação do pastor Thiago Bezerra, da igreja Amor Supremo, de Goiânia (GO).
“O Pastor, usando o pseudônimo “Regina Brasil”, coordenava um grupo no aplicativo de mensagens instantâneas “Telegram” no qual se referia à Festa da Selma. Realçamos já ter sido exposto que Festa da Selma era o código para convocar seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro para se fazerem presentes no ato golpista do dia 08, indicando inclusive onde era possível embarcar em um ônibus para a vinda a capital do país.”, diz o texto.