A atitude da prefeita Adriane Lopes (PP), da cidade de Campo Grande–MS, vem causando grande repercussão na mídia nacional.

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Lopes, que faz parte da Igreja Assembleia de Deus, nomeou 12 pastores da denominação para cargos do alto clero de sua gestão. A administração afirma ter usado critérios técnicos e profissionais.

Após a reeleição da prefeita, a igreja publicou um comunicado em seu site oficial, festejando a vitória.

“Domingo (27), Adriane Lopes, aos 48 anos, registrou um marco histórico: a primeira mulher eleita a Prefeitura de Campo Grande, em seus 125 anos de história. Assembleiana, serve a Deus como missionária na igreja Assembleia de Deus Missões presidida pelo pastor Antônio Dionízio da Silva”.

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Dionísio ficou nacionalmente conhecido em 2020, quando vazou um vídeo em que ele dava “tapa no bumbum” e uma ex-funcionária da igreja. O incidente gerou forte indignação entre os fiéis.

Em resposta aos questionamentos, a prefeitura divulgou uma nota lacônica e imprecisa, alegando ter baseado a decisão em “necessidades municipais” e “qualificações dos indicados”, sem considerar filiação religiosa.

A Igreja Evangélica Assembleia de Deus Missões, frequentada por Adriane Lopes, tem forte influência na administração pública municipal desde o primeiro mandato da prefeita.