Recentemente, disputas internas em convenções assembleianas vêm chamando a atenção da mídia, gerando debates sobre suas causas.

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Entre os eventos, ganharam destaques a emancipação da CONFRADESPA no sul do Pará e a saída de alguns campos da AD COMADESMA no sul do Maranhão.

As divisões internas, interpretadas como uma cisão, expõem fragilidades estruturais e pastorais na maior denominação pentecostal brasileira.

Para o teólogo e pastor José Gonçalves, que em análise nas redes sociais apontou equívocos nas disputas internas de convenções assembleianas, esses conflitos revelam problemas mais profundos.

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Nas reflexões de Gonçalves, um pastor experiente declarou: “O problema das igrejas são os pastores”. Ele critica a permanência prolongada de líderes no poder, o que desvia o foco pastoral e os transforma em chefes autoritários, ou mesmo déspotas.

A estagnação e o afastamento dos princípios originais das Assembleias de Deus, estabelecidos por pioneiros como Gunnar Vingren e William H. Durham, são apontados como fatores que geram conflitos.

Gonçalves critica a cultura do carreirismo que, em sua visão, mercantiliza as igrejas, transformando pastores em executivos. A busca desenfreada por status e poder, principalmente em grandes igrejas e convenções, tem impulsionado o envolvimento de líderes em política e disputas públicas, resultando em escândalos e divisões.

“Há uma mentalidade de ‘carreirismo’. Assim, as igrejas passaram a ser vistas como empresas e os pastores como executivos. No universo convencional, a coisa segue a mesma linha. Daí a briga para se pastorear uma grande igreja e, a todo custo, se manter no topo – na presidência de uma Convenção.” Pr. José Gonçalves.

Fonte: Gospel+