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Edir Macedo sobre pretos da angola: “Muito contato com os macacos”

Bispo Edir Macedo (Reprodução)

Bispo Edir Macedo (Reprodução)

Na Angola, a polícia reforçou a proteção dos templos da Igreja Universal do Reino de Deus no país, após a rebelião de um grupo de pastores angolanos.

Os pastores acusam os líderes brasileiros da igreja fundada por Edir Macedo de desvio de dinheiro e racismo.

Na última terça-feira (22), em uma ação coordenada, 35 templos de Luanda foram invadidos pelos pastores dissidentes, além de 50 outros localizados em províncias espalhadas pelo país, como Cabinda e Cunene. Em reação, a polícia deslocou agentes junto aos locais de culto para evitar “cenas de desacato”, conforme o porta-voz Nestor Goubel informou ao correspondente da RFI, Daniel Frederico.

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Vários pastores angolanos romperam, em novembro do ano passado, com a representação brasileira em Angola, encabeçada pelo bispo Honorilton Gonçalves. liderados pelo bispo Valente Bizerra, os religiosos acusam a Universal de práticas doutrinais contrárias à religião, como a exigência da realização de vasectomia e da castração química, além de evasão de divisas para o exterior.

O pastor angolano Silva Matias contou em uma entrevista que muitos membros da instituição também cometiam o crime de racismo, entre eles Edir Macedo.

“Em uma reunião fechada, uma conferência que ele fez conosco, ele disse que nós, pretos, temos essa aparência porque nossos ancestrais, nossas mães, quando concebiam, tinham muito contato com macacos. Isso foi uma tremenda aberração e uma autêntica falta de respeito, vindo dessa pessoa que é líder fundador da igreja”, afirma.

O pastor angolano também aponta o bispo brasileiro Honorilton Gonçalves, ex-vice-presidente da TV Record, de racismo. “Sabemos que ele, um homem branco, trata os negros com desdém”, concluiu.

 

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