Uma nova medida do presidente da Igreja do Evangelho Quadrangular, o reverendo Mário de Oliveira, está prestes a fazer o ministério perder ainda mais igrejas, e amplificar o racha que vem se estabelecendo na igreja nos últimos anos.
Em uma reunião com pastores, o líder “sub judice” da Quadrangular, anunciou o aumento na taxação a pastores e igrejas locais em mais 3%.
Segundo informações a que o Fuxico Gospel obteve com exclusividade, as taxas atuais de contribuição estatutárias, aquelas que os pastores precisam repassar para a sede, superam 16% de todo o faturamento da igreja.
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Com a nova decisão, Mário de Oliveira cria o tal “Termo de Cooperação”, que segundo ele servirá para ajudar na reconstrução das igrejas.
Um dado importante é que nos últimos 2 anos, o reverendo interditou 11 presidentes estaduais, e em seus lugares ele estabeleceu homens de sua confiança.
Isso aconteceu em São Paulo, por exemplo, onde o Interditado e atual presidente estadual Pr. Rocco Digilio, com 4 % de contribuição, construiu o único Centro de Convenções que a igreja possui, e construiu mais de 100 igrejas no Estado.
Na reunião em que instituiu o aumento das taxas, o reverendo foi duro com os pastores de campo, os comparou a Sambalate, e insinuou que a Quadrangular deveria ter riquezas no mesmo nível da Igreja Católica.
Sem apoio
Pastores da Igreja Quadrangular reclamam da falta de apoio da liderança. Muitas igrejas precisam fazer campanhas para aquisição de equipamentos de som, por exemplo, ou até mesmo para uma simples pintura no prédio.
A principal reclamação é que eles não recebem apoio financeiro, o que se agravou ainda mais em 2020 devido a pandemia do novo coronavírus.
Baixas
Um levantamento apontou que cerca de 130 igrejas se desligaram da Quadrangular, só em 2020 na cidade de São Paulo.
A igreja que teve quase 2 milhões de membros no Brasil, perdeu mais de 1500 igrejas, só pelo fato de Mário Oliveira continuar como presidente.