Foi preso pela Polícia Civil em Macapá, na última sexta-feira (19), o pastor Jeremias Barroso, da igreja Getsêmani, investigado por assédio sexual contra fiéis.

De acordo com Marina Guimarães, delegada que atua neste caso, o religioso de 50 anos responde pelo crime de violação sexual mediante fraude, quando a vítima é induzida ao erro, por acreditar que determinada conduta é necessária e que vai fazê-la bem.

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+ 13 mulheres acusam pastor da Igreja Getsêmani de abuso sexual

“Ele se utilizava da condição de pastor, ele ludibriava as vítimas, se utilizava da confiança que elas depositavam nele, para abusar sexualmente delas. As vítimas, acreditando que o pastor estava fazendo aquilo para orar por elas, acabavam se deixando levar por aquele comportamento dele”, explicou.

Na casa do pastor, a polícia apreendeu celulares, HDs externos e pendrives. Maurício Pereira, advogado de Jeremias Barroso, disse que foi surpreendido pelo pedido de prisão e que o religioso nega as acusações.

“Ele nega sim, não houve esses fatos relatados por essas vítimas, ele nega e no tempo oportuno trará as suas razões.”

Pelo menos três mulheres denunciaram a conduta do pastor à DCCM (Delegacia de Crimes Contra a Mulher). Outras vítimas não procuraram a delegacia por medo do suspeito.

“No decorrer, foram surgindo novas pessoas, várias delas com muito receio do pastor, porque consideravam ele uma pessoa perigosa. Vamos instaurar quantos inquéritos forem necessários para apurar a conduta do pastor.”

Se Jeremias Barroso for condenado, poderá cumprir até cinco anos de prisão por cada acusação confirmada.