Os próximos dias serão cruciais para a liderança do presidente do Gideões Missionários da Última Hora, pastor Zilmar Miguel. De acordo com um interlocutor, Zilmar tem reclamado constantemente da baixa arrecadação e constante aumento nas despesas da instituição.
O site do GMUH anunciou que 1 mil famílias são sustentadas pelas doações da instituição, mas esse número está bem longe de ser real. Na verdade, o Gideões vinha reduzindo cada vez mais a ajuda enviada aos missionários, e desde o início da pandemia, esse auxílio só diminuiu.
Tudo isso fez com que aumentasse a pressão sobre o presidente da Assembleia de Deus, que também preside a instituição, sobretudo porque ele lutou para destituir Reuel Bernadino do poder, e agora cabe a ele a responsabilidade de tocar o negócio.
Dívidas trabalhistas e fornecedores insatisfeitos têm elevado a pressão sobre Zilmar, principalmente depois que decretos da prefeitura inviabilizaram a realização do congresso em 2022.
É no Congresso que o Gideões arrecada o suficiente para manter a estrutura ao longo do ano. Portanto, uma reunião está prevista para os próximos dias, onde deverão ser discutidas medidas que possibilitem a manutenção do Gideões.
Já foi sugerido, inclusive, uma mudança na diretoria, o que pode acabar atingindo diretamente a liderança de Zilmar.
O nome de Hueslen já foi citado para assumir a presidência, mas não se sabe se ele teria poder político o suficiente dentro da instituição para conseguir depor Zilmar.
Outra possibilidade seria o pastor Silas de Souza, que já é o vice e tem fama de durão, assumir a presidência.
Oremos.