back to top
quarta-feira, maio 8, 2024

Top 5 da semana

Como pastores e cantores gospel estão se viciando em cocaína

Antes de Charlie Parker conhecer a heroína nos anos 1930, ele era apenas um músico mediocre que mal conseguia executar curtos improvisos no saxofone, mas depois de passar a fazer uso diário da droga, inlcuindo o álcool e maconha, ele se tornou tão grande que sua música influenciou milhões de músicos pelo mundo, na verdade, para conseguir executar qualquer música de Parker, o músico precisa ter um talento extraordinário.

Ao ver como Charlie Parker saiu de um músico mediocre para se tornar uma divindade do jazz, os músicos de sua época passaram a perseguir o segredo de Parker, o que estava por trás de tamanha criatividade e como ele pode evoluir para um músico tão complexo e se tornar capaz de compor músicas tão dificeis de serem executadas, era isso que todos queriam saber.

📱 Participe dos canais do Fuxico Gospel no WhatsApp.

Eles não viram outra coisa se não as drogas. Para alguns deles esse era o segredo de Charlie Parker, e vários músicos da época passaram a usar a heroína na tentativa de agussar a criatividade, e isso produziu uma geração de grandes nomes do jazz que um a um foram morrendo de overdose ou prematuramente. O próprio Parker morreu aos 34 anos de ataque cardiáco. Eles achavam que a droga ajudava, mas esse foi o fim de cada um deles.

Eu contei essa história como introdução a esse tema que é tão triste e até difícil de acreditar, mas na igreja evangélica brasileira e talvez até global, existem inúmeros pastores viciados em drogas, e as preferidas são a cocaína e o alcool.

Embora não tenha sido publicada nenhuma pesquisa realizada por um instituto como o IBGE, por exemplo, sobre o tema, em conversa com vários pastores que já se envolveram perigosamente com as drogas, todos pregadores itinerantes, ouvimos basicamente a mesma versão; que passam várias semanas fora de casa, sofrem com a solidão por estarem longe de suas esposas e que tudo começa com o alcool.

“É muito fácil a gente estar num hotel e pedir para levarem uma garrafa de vinho ou uísque no quarto. Depois a coisa evolui para acompanhante de luxo, dessas que a gente acha na internet. É só ligar e elas vão lá, e na maioria das vezes, são elas que levam o pó” disse um pastor com quem conversamos e que pediu para não ser identificado.

Pregar nas igrejas durante 60 ou 90 minutos sobre santidade, sabendo que na noite anterior estava com prostitutas e ingerindo alcool, provoca um sentimento de desprezo e vergnha de si mesmo, que apenas a droga é capaz de aliviar. E é ai que ele volta a usar a droga e entra num ciclo de ter que usar cada vez mais para suportar sua própria vergonha.

A medida que mergulha nas drogas ele perde sua identidade, e quando chega em casa parece um outro homem. Sua mulher não o reconhece mais, seus filhos não querem estar perto dele, e para aliviar essa tensão no lar, que já não existe, ele se afunda ainda mais na bebida, na droga e na prostituição.

Mas essa não é a única situação, existem aqueles que se parecem mais com os músicos de jazz que queriam tocar como Charlie Parker. Eles passam a usar a droga para perder a timidez no altar e melhorar sua oratória.

Sob o efeito da droga, esses pregadores conseguem “ficar ligados” e são capazes de aumentar radicalmente sua percepção. Alguns deles usam desse “artifícil” para fazer as tais “revelações”.

É claro que existem várias tecnicas, e não trataremos delas aqui, e também não estamos dizendo que todos os pastores que fazem revelações as fazem sob efeito de drogas, mas pastores com quem conversamos acreditam que, sob o efeito dela, soma-se a perda da timidez, o aumento da adrenalina e aceleração das capacidades cognitivas. Essa é a receita perfeita para transformar o pregador em alguém capaz de olhar para você e perceber como está seu estado emocional. Ele se aproveita muito bem disso e o corpo de suas vítimas vão reagindo a cada frase que ele diz, é ai que ele se aproveita dessa percepção para ir dizendo coisas óbvias, mas que a vítima acredita ser ele usado por Deus.

O mesmo se aplica a cantores gospel, vários deles ingerem bebidas alcoolicas antes de se apresentar. A desculpa é que isso ajuda a quecer a garganta, mas na verdade serve para aumentar a adrenalina e tirar a timidez. Essa acaba sendo uma porta de entrada extremamente perigosa para outras drogas.

Há relatos de famosos compositores gospel que usam drogas para compor os mesmos louvores que cantamos na igreja num culto de domingo com nossas famílias, e já publicamos aqui um áudio em que uma dessas figuras pedia desesperadamente pelo seu cigarro de maconha.

Apesar de parecer uma grande novidade, da pra perceber quando o pregador ou o cantor tá “ligado” demais, quando ele faz ou fala coisas que dificilmente uma pessoa sobria diria ou faria.

Um ano antes de morrer, o pastor Cesino Bernardino disse no altar do Gideões que os cantores e pregadores estavam subindo no altar cheirando a uisque, e que saiam de lá para o motel com cantoras que também se apresentavam lá.

Curiosamente isso não surpreendeu a ninguém, por que já era, e ainda é, uma pratica extremamente comum. Assista e reflita sobre essa fala, e ore para que o altar dessa nação seja limpo.

Relacionados

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, insira seu comentário!
Please enter your name here

popular