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quarta-feira, abril 24, 2024

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Igreja Presbiteriana decide não afastar Milton Ribeiro

A Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) adotou o silêncio e decidiu não afastar o pastor Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação investigado no escândalo de corrupção no MEC.

No dia 22 deste mês, o pastor presbiteriano chegou a ser preso preventivamente pela Polícia Federal. O presbítero Antônio César de Araújo Freitas enviou uma mensagem num grupo de WhatsApp a colegas da IPB (Igreja Presbiteriana do Brasil), logo após visitar o ex-ministro.

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“Meus irmãos, estive com o Reverendo Milton [Ribeiro], na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, agora no início da noite, conversamos um pouco, orei com ele e deixei um abraço dizendo que seus irmãos estão em oração.”

“Maravilha, César. Oremos por ele”, respondeu o chanceler do Mackenzie, Robinson Grangeiro.

A visita foi para mostrar apoio ao amigo, ex-ministro e pastor presbiteriano, que havia sido preso preventivamente por suspeita de ter cometido os crimes de corrupção passiva, tráfico de influência, prevaricação e advocacia administrativa.

No dia seguinte, Ribeiro foi solto por ordem do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região).

Antônio César é vice-presidente do Conselho de Administração do Instituto Presbiteriano Mackenzie. Ele conseguiu visitar Milton por ser advogado, mesmo sem defender o ex-ministro em nenhum processo.

Na reunião bimestral do Conselho de Administração do Mackenzie, na última quinta-feira (23), o caso Milton Ribeiro foi o principal tema.

De acordo com relatos, Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, pediu para os conselheiros ficarem como “passarinho na muda”, uma expressão que significa manterem silêncio e esperarem os desdobramentos da investigação da PF (Polícia Federal).

Brasileiro também informou que Milton, ex-vice-reitor do Mackenzie, não será afastado pela cúpula da igreja e que a instituição não irá se manifestar publicamente sobre o assunto.

A reunião anual do Supremo Concílio está prevista para o fim de julho, em Cuiabá (MT). A expectativa da cúpula da IPB é ignorar o caso Milton nas discussões, mas há receio de que alguém levante o assunto durante o encontro.

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